Política
China
Na
China a política foi representada através da sucessão de várias Dinastias,
série de soberanos pertencentes à mesma família, desde os Shang (1600-1050
a.c.) até os Qing (1644-1912) que ao longo do tempo foram responsáveis pelo
crescimento econômico e cultural, passando por diversas descobertas e
modernizações que incluem a pólvora,
bússula, A Grande Muralha, papel, escrita, imprensa, seda e muitos outros.
Japão
No
Japão o Xogunato foi mais presente, onde o Xogum era o título do comandante dos
exércitos do imperador que era indicado pelos líderes dos clãs samurais. Quando
os xoguns se tornaram mais poderosos, a autoridade do imperador diminuiu e se
tornou cada vez mais simbólico, e em 1185 após uma disputa entre dois clãs
rivais, o vencedor passou a governar o Japão. O Xogunato durou quase 700 anos e
acabou em 1868 com a invasão da marinha americana.
Religião e Filosofia
Budismo
Não
se sabe ao certo quando o Budismo chegou à China, mas estipula-se que foi na
dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), ganhando força na China no século IV e no
Japão no século VI. Devido a dificuldade de traduzir os documentos do indiano
adquiriu um aspecto próprio. O Budismo chinês e japonês foi o Mahayana, que no
lugar do nirvana pregou a calma e a tranquilidade do espírito em lugar da
abolição do desejo.
Xintoísmo
O
Xintoísmo (Caminho dos Deuses ou Espíritos) foi a primeira religião do Japão e
data de tempos pré-históricos. Ela não possui um fundador nem dogmas, ela
combina empatia e natureza com lealdade à dinastia dominante, vista como
descendente da deusa do sol. A razão de ser um xintoísta é a celebração e o enriquecimento
da vida.
Confucionismo
A
partir de 1020 a.C. grande parte da China era regida por um sistema feudal e
nessas condições que Confúcio (c. 551-479 a.C.) plantou sua mensagem. Ele
apelava aos governantes para que dessem o exemplo, sendo generosos, dignos,
sábios e confiáveis; e as pessoas comuns tinham o dever de respeitar a
autoridade. A ideia dessa filosofia á a busca do Tao (Caminho superior) e
através dele ter uma vida equilibrada entre as vontades materiais e as dos
céus.
Taoismo
Fundada
no século VI a.C. pelo recluso sábio Lao
Zi (suposto autor de seu texto central, Tao Te Ching), é o que há de mais
próximo a uma religião nativa na China. Originalmente não tinha deuses, templos
ou sacerdotes; estava mais para um sistema filosófico, pois enfatizava a
aceitação, sob a forma de uma atitude submissa e alegre em relação à vida.
Economia
A economia
chinesa se deu principalmente com artesanato, agricultura e comércio. O cultivo
do arroz começou na China antes de 5000 a.C., desenvolveram-se sistemas de
irrigação e represas para melhorar a agricultura. A economia chinesa foi movida
bastante pela comércio de ferro fundido na dinastia Shang (c. 1600-1050 a.C.),
arado de tração animal na dinastia Zhou (c.1000-256 a.c.), da seda através da
“Rota da Seda” na dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), com advento da imprensa no
séc II, entre outros.
Cultura e Hábitos
A medicina
chinesa era preventiva e os médicos cuidavam para que os pacientes não ficassem
doentes e daí se desenvolveu técnicas como acupuntura e utilização de ervas e
raízes. Na China as mulheres deviam obedecer aos maridos e enfaixavam os pés
para que ficassem bem pequenos. Arbustos de chá eram bebidos na china desde
antes da dinastia Tang (618-907) e essa cerimônia foi levada para o Japão no
séc. XII, durante essa dinastia começou o hábito de comer com hashis para que
os convidados não fizessem esforço durante as refeições; no Japão inicialmente
os hashis eram somente para oferecer alimentos às divindades, mas depois se
aderiu este hábito. No Japão surgiram samurais nos séc. X e XI e tiveram
ascensão com os senhores feudais; eram guerreiros altamente treinados e com
código estrito de lealdade.
Gustavo Ribeiro
Bibliografia
MEGSS,
Philip B.; PURVIS, Alston W.. História Do Design Gráfico.
BASTABLE,
Jonatah. Enciclopédia Interativa do Saber. Rio de Janeiro, Reader’s Digest,
2007.
Enciclopédia
Seleções, 2 Ed. Rio de Janeiro, Reader’s Digest, 2007.
Referências
http://mundonanet.sites.uol.com.br/artes6.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário