segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Escultura: Pré-história à Idade Antiga

A Escultura Na Pré-História

A Escultura é considerada a terceira das artes clássicas. É a técnica de retratar objetos e seres através da reprodução de formas. A escultura envolve os objetos religioso, artísticos e também os utensílios que eram de pedra. A maioria dos utensílios foram decorados com asas modeladas, como se fossem estatuetas. Foram utilizados materiais como pedra, gesso, madeira, resinas sintéticas, ferro, aço mármore na sua produção, e as técnicas utilizadas eram: fundição, moldagem, cinzelação ou a aglomeração de partículas. As esculturas são baseadas na imitação da natureza, com a intenção de representar o corpo humano. A mesma, na Pré-História, associou-se à magia e à religião. Surgiu no Oriente Médio e foi uma das últimas artes a serem desenvolvidas durante a Idade Média, talvez pelo apelo sensual.


                                                  Venus de  Esteatopígicas (Willendorf)      

                                                                                              Bisão com a cabeça virada para trás
Venus Lespugue



        A Escultura Egípcia

Em primeiro lugar a escultura egípcia foi animista, encontrando sua razão de ser a eternização do homem após a morte. Foi principalmente uma estatuária religiosa. A execução de um nobre ou de um faraó era um substituto físico da morte. A escultura se estilizou com o passar do tempo. A mesma ficou marcada pela escolha de materiais de grande resistência, como o pórfiro, diorito, xisto, basalto e o granito. As estátuas egípcias foram grandes influencias para as estátuas gregas mais antigas.  Os faraós e os deuses feitos pelos escultures egípcios eram representados em posição serena, nas maiorias das vezes de frente, sem demonstrar emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com o mesmo objetivo ainda, exageravam com freqüência as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.


                                                                                                                               Abu simbel

                                                                                                                       Colossos de memnon

                                                                                                                  Esculturas em carnac


A Escultura Grega

A arte grega foi marcada pelas suas esculturas. As estátuas gregas eram perfeitas. No começo, o material era feito com mármore, cujo nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse um objeto belo e não somente a estátua de um homem.  As esculturas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar-se o máximo da realidade. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos podem ser observados nas esculturas. A temática mais utilizada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura de homens nus eretos, numa posição frontal. Os mais antigos exemplos que ainda restam da escultura e arquitetura grega em pedra mostra que a tradição egípcia já tinha sido bem assimilada e que não demorou muito para que atingissem a capacidade de fazer obras semelhantes.


                                                               A Vênus de Milo


                                                           Discóbolo de Míron






A Escultura Romana

Os romanos tinham costume de dedicar-se a obras totalmente naturalistas, dinâmicas e proporcionadas da estatuária grega. Pela maneira ideal que a escultura tem de perpetuar a história e seus protagonistas, reproduziram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas eqüestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade, alçados praticamente à categoria de deuses. A escultura romana começa pelo retrato, que resumidamente se baseia no culto dos antepassados: o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado. São existentes categorias inteiras de escultura romana que merecem a designação de “ecos desativados” das criações gregas, esvaziados de seu significado original e reduzidos à condição de obras de uma apurada perícia. Por outro lado, certos tipos de esculturas tinham funções sérias e importantes na Roma antiga, e são elas que dão continuidade à vida tradição escultural.

                                                
                                                                                                                              Juno Ludovisi

  Por: Amanda Costa

REFERÊNCIAS:
JANSON, H. W. Iniciação a história da arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
                

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