Na época dos manuscritos Iluminados, que vai de 500 a 1500, devem ser citados o poderoso Império Bizantino e a Idade Média.
O Império Bizantino durou por mais de mil anos, do século IV até 1453.
Na escultura e em toda a arte o Império Bizantino é quase como inteiramente voltado a tema religioso, já que a igreja era grande centro de poder que controla a arte da época. Essas esculturas tinham influencia direta da cultura ocidental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Suas principais características são : uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas.
As esculturas da Idade Media são divididas em góticas e românicas.
Os artefatos góticos evoluíram a partir da escultura românica e dissolvendo-se na escultura do Renascimento e do Maneirismo. Quando os valores clássicos voltaram a ser apreciados no Renascimento a escultura dos séculos imediatamente anteriores foi vista como disforme e rude, sendo-lhe dado o nome de gótica , já que se acreditou que era fruto da cultura dos godos, povos tidos como bárbaros e supostos responsáveis pelo desaparecimento do Império Romano.
A escultura do românico esta ligado, a comunicação entre a igreja católica e o fiel, naquele que é o reino de Deus na Terra, o templo. Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitetura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas bíblicas através de relevos em pedra compreensível ao crente leigo.
Filipe de Oliveira
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