A pintura chinesa tem
como característica marcante o uso do traço como forma de expressão e o objeto
pintado pode ser representado na mesma cena, dando uma ideia de perspectiva
múltipla. O pintor transporta para o papel tudo que queria expressar através de
efeitos revelados através de pontos, traços e energia da pincelada.
Li Shan: Três pedras e pinheiro, Dinastia Qing |
O Período da Primavera e do Outono (770 a.C. -221
a.C.)
A pintura de
popularizou. Começou-se a documentar pinturas sobre paisagens, animais, santos
e fenômenos paranormais. Durante a Dinastia Zhou (1066 - 256 a.C.),
começou a surgir pinturas em tecidos de seda.
Pintura da Dinastia Han (206 a.c - 220)
Vários achados arqueológicos provaram
que o palácio imperial desta época tinha afrescos bem pintados que usavam cores
brilhantes. A cor preta era a mais usada, em seguida a vermelha escura e
depois amarelo.
Nessa época, fragmentos das pinturas
que restaram dos afrescos, descobertos em túmulos, mostram cenários de caça,
carvalhos e paisagens.
Pedras e tijolos pintados eram bem
populares na Dinastia Han. Estas pinturas foram "pintadas" com facas,
em pedras ou tijolos, pelo motivo de que as pessoas acreditavam que os afrescos não seriam
preservados por muito tempo.
Afresco de túmulo da Dinastia Han do Leste (25-220).
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Afresco dum túmulo da Dinastia Han do Leste (25-220).
O dono do túmulo e seus empregados.
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Pintura da Dinastia Sui (581-618) e Dinastia Tang
(618-907)
A pintura de
personagens, de paisagens, de flores e pássaros eram admirados na
história e alcançaram um alto nível de desenvolvimento.
Nesse período a
pintura era dividida em dois tipos: a de tinta preta e de tinta colorida.
Com isso, a pintura de personagens chegou quase a der perfeita e a pintura de
paisagens começou a ter estilo clássico.
Chou Fang: Damas jogando, século VIII. Dinastia Tang |
Pintura da Dinastia Qing (1644 - 1911)
Na Dinastia Qing a
pintura recebeu muita influência da política, da economia e de
diversos pensamentos existentes na sociedade.
Neste período, a
pintura de paisagem e a mistura de pintura e de poema eram muito
populares. No campo da pintura, existiam ao mesmo tempo as tendências de manter
o estilo antigo da pintura e de criar novos estilos.
Depois do meio do século 18, a
sociedade chinesa entrou em decadência e virou meio feudal e meio colonial. A
pintura recebeu muita influência desta mudança social.
Durante a Dinastia Qing, apareceram
centenas de livros sobre as teorias, as técnicas e a história da pintura.
O mais importante deles é a
Categoria da Pintura e da Caligrafia Chinesa da Casa de Pei Wen.
Yun Shouping: Peônias, Dinastia Qing |
Ren Xiong: Auto-retrato, Dinastia Qing |
Jin Tingbiao: Santo budista, Dinastia Qing |
JAPÃO
A pintura japonesa infuenciou a arte ocidental em diversas oportunidades.Segundo
estudos, houve uma notável assimilação da arte dos gravuristas japoneses dos
séculos XVII e XVIII pelos pintores impressionistas, com especial destaque para
os nomes de Monet, Degas, Toulouse Loutrec, Renoir.
Os pintores impressionistas haviam se inspirado nos gravuristas japoneses para
captar virtudes como a "serenidade" e o "refinamento.
O pincel é um
instrumento de escrita tradicional, por isso é natural o seu uso como
ferramenta artística. Técnicas de pintura japonesa ainda estão em uso
nos dias de hoje, bem como técnicas adaptadas da Ásia continental e do Ocidente.
Ukiyo-e
Ukiyo-e, literalmente pinturas
do mundo flutuante, é um gênero de pintura em madeira que era popular na
arte japonesa do período pré-Meiji.
A Grande Onda de Kanagawa feita por Hokusai |
Sumi-ê
Também
conhecida como suiboku-ga, essa maneira de pintar foi desenvolvida na China por
volta do século XI e foi introduzida no Japão no século XIV por monges budistas.
A pintura sumiê tinha essencialmente a temática religiosa, mas a partir do
século XV ela também passou a representar a natureza como pássaros, flores e
paisagens. Geralmente é feita com nankin e um pincel em forma de gota, o
washi.
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