segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Renascimento no Brasil


O Brasil ainda era uma terra um tanto quanto desconhecida quando o movimento renascentista surgiu na Europa.  A sociedade portuguesa, que no Brasil se encontrava no século XVI, tinha uma cultura estruturada sobre o religioso. A referência era o sagrado (a religião). A realidade era entendida como expressão da onipresença divina, segundo a interpretação que o cristianismo dava.

Sendo assim, podemos falar em renascimento do ponto de vista cultural. Porém os jesuítas se posicionaram se esquecendo de que, são os seres humanos que fazem a história, assim não conseguiram colocar seu ponto de vista nos donos da terra. E enquanto isso na Europa o Renascimento já explodia: artes, letras e filosofias.


 
Durante a época colonial (1500-1822) e o próprio império (1822-1889) é errado falar em artes plásticas originalmente brasileiras, pois as manifestações artísticas no Brasil nos períodos citados nada mais eram que adaptações ou cópia de estilos europeus para o Brasil transplantados pelos colonizadores. O que se registra é a adaptação e estilização de tendências europeias. Desse modo, pode-se afirmar que as artes plásticas no Brasil durante os quatro primeiros séculos de nossa história são caudatárias do Renascimento.
Uma das principais manifestações artísticas envolve o caso dos holandeses em Pernambuco (Frans Post e Albert Eckhout), dos portugueses na Bahia e no Rio de Janeiro e o desenvolvimento artístico em Minas Gerais com o ciclo do ouro. Só durante o final do século XIX é que surgem as primeiras tentativas de dar à arte brasileira uma feição mais nacional, a exemplo do que tentara o nacionalismo literário.


Vanessa Barbosa


8 comentários: