terça-feira, 28 de agosto de 2012

Produto - século XV


Prensa móvel 


A prensa móvel foi criada pelo alemão Johannes Gutenberg por volta de 1439~1440, baseando-se na prensa de rosca.Gutenberg, criou tipos móveis em metal,em formato de paralelepípedo. Essa impressão era feita imprimir textos geralmente em papel ou tecido com tinta a base de óleo . Na época isso foi um acontencimento muito influente,e foi um marco que ajudou a criar o inicio a Idade Moderna.

A partir da tipografia de Gutenberg foram copiadas e adaptadas novas técnicas. Em I480, os tipógrafos trabalhavam em cidades tão distantes como Cracóvia, Londres e Veneza. A maioria dos livros que imprimiam era séria e até erudita, em latim.
Até à data, o custo de produzir um livro à mão, em papel ou em pergaminho, tinha sido tão dispendioso, que a maioria das igrejas mais pequenas não conseguia comprar uma Bíblia. Como recurso, usavam livros do Evangelho escritos à mão, que continham apenas as passagens da Bíblia que necessitavam para dizer a missa. Graças à prensa tipográfica, era agora possível ter uma Bíblia barata.
A técnica de impressão em papel foi uma revolução social. A Europa estava preparada para ela e desejosa de a usar e aperfeiçoar, já que o final da primeira década do século XV foi o momento do seu despertar mental. A prensa tipográfica acelerou esse despertar.
De modo significativo, o desejo premente de espalhar uma mensagem religiosa, começando pelo budismo na China e, depois, pelo cristianismo na Europa, tinha sido um estímulo para a invenção e utilização da impressão.
Fonte: BLAINEY, Geoffrey  Uma muito breve história do mundo. Alfragide: Dom Quixote, 2010.
  

 A prensa móvel do século XV, ajudou na criação em massa de livros e revolucionou a comunicação da época que gerou o 
surgimento da imprensa.












  Guilherme Velanes 


Moda - Século XV

O conceito de moda em si só foi abordado no início do século XV no início do renascimento europeu, que foi o momento em que as pessoas começaram a se vestir não só pela necessidade, mais agora também pela ornamentação. Após a queda do Império Bizantino a Europa ocidental passou à liderança da moda.

A palavra moda significa costume e provem do latim “modus”. A variação da característica das vestimentas surgiu para diferenciar o que antes era igual, usava-se um estilo de roupa desde a infância até a morte. Durante essa época cada país tinha uma variação de moda, mas os que mais se destacaram foi à Inglaterra, Itália, França e Espanha.

Aspectos da Moda:
  • Uso de tecidos caros e elegantes (veludo, brocado, seda).
  • O tipo de roupa que as mulheres usavam se chamava vertugado.
  • O vestuário da mulher acentuava as formas naturais do corpo, enfatizando discretamente o busto e acentuando o quadril.
  • As saias caia com grandes pregas e o corpete justo apresentava decotes quadrados ou circulares.
  • Com o passar dos tempos, a moda feminina do vertugado acabou se transformando na fartbingale, que cresceu nas laterais dos quadris, atingindo volumes inusitados. As armações eram de madeira, arame, ou barbatanas de baleia para sustentarem todo esse exagero.
  • As mulheres também foram adeptas dos rufos e colarinhos
  • No Renascimento surgiu uma peça de grande importância para toda a história da moda que foi o corpete, que afunilava a cintura feminina de maneira bem significativa.
  • A moda feminina foi ganhando um significativo compromisso de seduçao ao começar a evidenciar o colo com o decote e também a cintura com o corpete.
  • Para os cabelos, em um primeiro momento do Renascimento, eram usados adornos mais leves como rendinhas, pérolas e tranças enroladas sobre a cabeça, e um grande costume feminino foi acentuar a testa não só esticando os cabelos para trás como também chegando a raspá-los mais próximos do alto da face.
  • A roupa masculina era composta por um casaco que ia até o joelho ou um pouco mais curto, gibão (tipo de colete), com vários tipos de golas (rufo) e com ombros almofadados, beca, calções até o joelho, chapéus achatados e largos, camisas ampla e com o punho justo (chemise), sapatos de couro e sola baixa com bico de pato, correntes e capas curtas presas no ombro.
  • Sobre o órgão sexual usavam uma espécie de suporte que tinha como função de adorno, era de fato um detalhe para exibir toda a masculinidade e virilidade do portador. Nas pernas usavam meias coloridas, muitas vezes com características diferentes para cada perna. Essa moda foi toda bem colorida e chamativa, sendo a masculina mais efusiva que a feminina.
  • Uma das principais tendências, por parte dos membros da Corte, era o uso de grandes colarinhos no pescoço.
  • No calçado passou a ser muito utilizado o veludo, sempre de pontas quadradas e botas de tacão alto, sendo este de cores diferentes.
  • Surge o sapato Luís XV.
  • Passou a utilizar-se o cabelo curto e a barba pontiaguda.
  • Como adornos no cabelo utilizavam-se barretes e gorros. 

Imagens das roupas femininas e masculinas:

Trajes Masculino e Feminino

Traje Tudor


Época Tudor

Época Elizabetana com as sais muito mais volumosas

Masculinidade e Sexualidade

Roupa masculina

Exemplo de golas, sapato Luís XV e tecidos nobres

Exemplo de acessórios



Nayara Moraes de Carvalho

Escultura – Séc. XIII até XV


Escultura Gótica


A escultura gótica surge ligada à arquitetura das catedrais. No exterior do edifício são sobretudo as fachadas e os portais, e ao longo do tempo foram se tornando mais complexas

Em termos de linguagem plástica, e no conjunto de toda a produção escultórica, podem ser definidas três tendências principais:

Imagem 1 – Portal dos Mártires,
Catedral de Chartres, sec XIII

Imagem 2 - Virgem da Sainte-Chapelle, Paris
(princípios século XIV),marfim, 41 cm
Idealismo (séculos XII-XIII), com figuras estilizadas e ausência de expressividade dos respectivos rostos (serenidade inexpressiva); hieratismo das estátuas-coluna: ausência de movimento, planejamentos rígidos acentuam a verticalidade, ausência de proporção anatômica; (imagem 1)


Naturalismo (2ª metade do século XIII a meados do XIV): as estatuas ganham mais vida, deixando em evidencia as expressões faciais e dando mais movimento. Cabelos e barbas são mais detalhados, dando um caráter mais humano às personagens divinas. (imagem 2)









Realismo (2ª metade do século XIV e durante o século XV): acentuam-se a expressividade das estátuas; grande preocupação de representação do real; por influência da grande mortandade após 1348 e os progressos nos estudos anatômicos levam mesmo ao exagero de representar o corpo feito cadáver.



Escultura no Renascimento


A escultura renascentista distingue-se da gótica essencialmente por deixar de ter a função de elemento ornamental, valendo por si mesma. Entende-se como um processo de recuperação da escultura da Antiguidade clássica.


Procurou-se a representação naturalista do corpo humano nu com uma técnica aperfeiçoada, graças ao estudo meticuloso da anatomia humana.Procurou-se a representação naturalista do corpo humano nu com uma técnica aperfeiçoada, graças ao estudo meticuloso da anatomia humana.
O corpo humano representou a beleza absoluta, cuja correspondência matemática entre as partes encontrava-se bem definida, o que foi bastante utilizado por Donatello a Michelangelo. Nesta época é quando se deu praticamente a libertação da escultura do quadro arquitetônico, os relevos foram realizados com as regras da perspectiva e as personagens mostravam-se com expressões de dramatismo que levavam a sensação de grande  (tensão, revolto, agonia) nos sentimentos expostos nas esculturas de Michelangelo, como no rosto do seu Davi.


Um papel fundamental foi o mecenas, representado pela igreja e por personagens da nobreza que obtinham prestígio social e propaganda política com o seu mecenato. O mecenato abarcou todos os temas: religiosos, mitológicos, de vida cotidiana, retratos de personagens, etc.


Por: Laís Bastos de Medeiros









Arquitetura Europeia - Séc. XIII a XV


         Como o berço dos movimentos artísticos e literários, a Europa tem sua arquitetura baseada fundamentalmente nesses contextos, que trazem a religião como principal característica e ainda assim tendo a forte ascensão da Igreja Católica, sendo ela a protagonista da arquitetura, a partir de um pensamento que essas construções deveriam ser um “palco divino”, assim, sólido e deslumbrante.

      Na Idade Média, primeiramente se destacada a arquitetura bizantina, que se deu na decadência do império romano e à ascensão cristã, desta forma conhecida também como arquitetura romana. A arquitetura romana tem típicos elementos, entre eles os belos mosaicos de vidros juntos com pinturas e esculturas que decoram suas obras, além das maciças colunas em sua faixada. Uma das mais belas obras desse estilo foi a Catedral de Pisa, construída no ano de 1174. Trata-se da Torre de Pisa, famosa pela inclinação causada pelo fato do terreno ceder.

                                  Catedral de Pisa e a Torre de Pisa no fundo, em Paris.

       A arquitetura europeia também foi muito bem representada pelo período gótico, que antecedeu o movimento renascentista e foi posterior ao movimento romântico. O que mais chamou atenção da arquitetura gótica foi a grandiosidade das construções, na qual segundo eles, quanto mais alto, mais próximo de Deus, sendo tudo voltado para o céu. As mais populares construções góticas foram a Catedral de Notre Dame de Paris e de Chartres.
Catedral de Notre Dame em Paris.




Catedral de Notre Dame em Chartres


                                                                                 

                                                                                  Filipe Gondim 


Pintura - Seculo XIII até XV


É o período de transição entre Idade Media e Idade Moderna. Onde se juntou os estilos Românticos e Góticos, que faziam parte das “iluminuras” do período dos manuscritos iluminados. Nesse período poucos tinham acesso à leitura, então a Igreja recorria a pinturas e artes em geral para narrar historias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fieis.


 A inspiração dos pintores românticos era voltada a natureza religiosa, tendo características essenciais a deformação e o colorismo. Exemplo a imagem do Cristo e santidades sempre maior e sobrepondo em suas obras.










 Já nas pinturas góticas ganhara forma de expressão também nos objetos preciosos e nos manuscritos ilustrados. Era possível observar nesses trabalhos uma compreensão individualista que a arte da ilustração ganhava e uma visão de espaço tridimensional dando uma compreensão analítica em suas obras.










 Com o final da Idade Media e seus ideais de Romantismo, estilo gótico, deram-se inicio à vez do Renascimento ou Renascença em virtude da redescoberta e revalorizações culturais das antiguidades clássicas, chegando como inicio da Idade Moderna. Esse período foi direcionado a uma concepção humanista e naturalista.



 Essa manifestação deu se inicio na Itália, mais precisamente na parte de Florença. Buscando o retorno as formas e proporções da antiguidade Greco-romana. O renascimento difundiu-se pelas demais cidades italianas, para se estender pouco a pouco, em fim do século XV, ao resto do continente europeu, no chamado renascimento clássico.












 As pinturas renascentistas conseguiram criar e expressar o espaço real sobre uma superfície plana. As figuras, dispostas numa composição simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distancias e volumes nas obras, sempre buscando uma realidade presente em suas pinturas.








Luana Oliveira Pithon

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Arquitetura Asiática (Oriental e Ocidental)


A cultura oriental influenciou alguns estilos arquitetônicos dentre eles o gótico e o romântico. Além dessa influência em outros estilos a arquitetura oriental era influenciada por suas religiões e seus deuses, o que não deixa de expressar todo seu luxo. Assim como há um disputa entre oriente e o ocidente pela descoberta da filosofia, tem-se uma disputa entre as culturas arquitetônicas ocidentais e orientais, sobre quem tem maior influência. Assim como sua arte, o oriente também buscar expor um sentido ao seu estilo arquitetônico.

No que se trata de modelagem de arquitetura oriental há uma grande dissolução de dualidade, sendo ela, a arquitetura oriental clássica e a arquitetura moderna, que atualmente convivem lado a lado.
A arquitetura Asiática, tanto ocidental quanto oriental possui toda uma belaza,e  procura aproveitar seu espaço a seu modo seja a com simplicidade ou exuberância, mas sempre aproveitando o seu espaço como pode.
A arquitetura oriental não é muito enfatizada, mas jamais é esquecida, pois de certa forma captura o espirito  de uma maneira de construir que se desenvolveu de modo independente e muito diferente do que ocorreu no ocidente. Para a arquitetura oriental é preciso enxergar o potencial do espaço e é essa uma das grandes lições da arquitetura oriental. 



1: Museu Mobiliário Coreano em Seoul - Coréia do Sul;
2: Santuário Heian em Kyoto - Japão; 3: Cidade proibidade em Pequim - China;
 4: Mesquita do Profeta  Al-Masjid al-Nabawi em Medina - Arábia Saudita;
5: Taj Mahal em Agra - Índia










O altar do céu é parte do templo do mesmo nome, o "Tian Tan", construído durante a dinastia Ming. 



A Mesquita Azul - Árabe
Templo Dourado - Índia

Aluno: ALAN SCHRAMM DE lima


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Contribuição Asiática e Manuscritos Iluminados


O Grupo 2 fala um pouco sobre dois temas: Contribuição Asiática e Manuscritos Iluminados, antes de saber qual era o contexto histórico da época, como eram os produtos, a moda, e as artes, etc.  vamos descobrir sobre o que esses temas falam, saber um pouco sobre eles:

Contribuição Asiática


As civilizações orientais apresentam características comuns como a escrita, arquitetura monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a religião organizada. Durante grande parte da história, a China foi reconhecidamente a mais rica do mundo. O Japão permaneceu culturalmente a sombra dela por muitos séculos. China e Japão tinham um estreito relacionamento com a religião, reflexo das numerosas dinastias chinesas e dos guardiões da cultura japonesa e o vínculo permanente entre ambos os países determinou a influência do primeiro sobre o segundo, desde os séculos V e VI até o XIX. 


Manuscritos Iluminados

Os manuscritos foram feitos em diversos lugares do mundo e em quase todos os períodos da História, incluindo os já citados pelo grupo anterior chegando ao auge durante a Idade Média no Ocidente, principalmente pelos mosteiros, onde os monges exerciam a função de copiar, ornar e enriquecer a mão diversas obras, vindo a decair após o surgimento da imprensa.





texto de Gustavo postado por Evana





Escultura - Manuscritos Iluminados



Na época dos 
manuscritos Iluminados, que vai de 500 a 1500, devem ser citados o poderoso Império Bizantino e a Idade Média.

O Império Bizantino durou por mais de mil anos, do século IV até 1453.
Na escultura e em toda a arte o Império Bizantino é quase como inteiramente voltado a tema religioso, já que a igreja era grande centro de poder que controla a arte da época. Essas esculturas tinham influencia direta da cultura ocidental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Suas principais características são : uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas. 
As esculturas da Idade Media são divididas em  góticas e românicas.


Os artefatos góticos evoluíram a partir da escultura românica e dissolvendo-se na escultura do Renascimento e do Maneirismo. Quando os valores clássicos voltaram a ser apreciados no Renascimento a escultura dos séculos imediatamente anteriores foi vista como disforme e rude, sendo-lhe dado o nome de gótica , já que se acreditou que era fruto da cultura dos godos, povos tidos como bárbaros e supostos responsáveis pelo desaparecimento do Império Romano. 

A escultura do românico esta ligado, a comunicação entre a igreja católica e o fiel, naquele que é o reino de Deus na Terra, o templo. Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitetura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas bíblicas através de relevos em pedra compreensível ao crente leigo.



Filipe de Oliveira



Arquitetura - Contribuição Asiática


Assim começou a ter uma a ideia da questão arquitetônica juntamente com a ideias da urbanização (Arquitetura e Urbanismo). Com o solo da região da Mesopotâmia era um solo barroso que propiciava a construção do adobe, material de construção mais importante desta civilização.


A região da Mesopotâmia foi dominadas por vários povos, então não a de se esperar que na parte da arquitetura era uma coisa bem interessante, vamos da uma lida, nas citações de alguns povos que dominaram essa região tão cheia de mistérios... :


O povo sumério foi o primeiro a controlar a região e desenvolveu a arquitetura, seguidos pelos acádios, os babilônios e os assírios.


Os Sumérios e Acadianos (antes de 2000 a.C.)


Os Amoritas (2000 a.C.-1750 a.C.)


Assírios (1300 a.C.-612 a.C.)


Caldeus (612 a.C.-539 a.C.)


A Arquitetura. A mais desenvolvida das artes, porem não era tão notável quanto a egípcia, caracterizando-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O zigurate, torre de vários andares, foi a construção característica das cidades-estados sumerianas.


O edifício característico da arquitetura suméria é o zigurate, depois muito copiado pelos povos que se sucederam na região. Era uma construção em forma de torre, composta de sucessivos teraços e em cima por um pequeno templo. Ao mesmo tempo que continuaram as antigas tradições construtivas, introduziu-se uma nova tipologia arquitetônica: o templo oval, recinto com uma plataforma central que sustenta um santuário. As cidades-estado, dirigidas por governantes ou soberanos que não eram considerados seres divinos, localizavam-se em Ur, Umma, Lagash (atual Al-Hiba), Kis e Eshnunna (atual Tell Asmar).









                                  ZIGURATE

Arquitetura no Egito Antigo
                                                            Antigo Império (3200 a.C. - 2300 a.C.)






A principal característica da arquitetura dos templos egípcios era a sua monumentalidade. Tinham entradas grandiosas (os pilones ou pilonos), pátios abertos, salas com tetos suportados por colunas (salas hipostilas), um santuário envolto em penumbra, diversas capelas, uma das quais abrigava a barca do deus, depósitos, etc.










   
 
Arquitetura Hebraica


Deve-se destacar a arquitetura, especialmente a construção de Templos, muralhas e fortificações. A maior realização arquitetõnica foi o Templo de Jerusalém.



  

Aluno: Alan Schramm de Liama